Aaham!

5 feb 2009

4.2.09-2 parte

Fomos ao cinema hoje assistir ao Cuerno de la Abundancia. Sensacional. Foi uma experiencia realmente tocante para mim. O ingresso para os cubanos é de 2 pesos nacionais, algo em torno de 20 centavos brasileiros. É possível deles irem, e vao. A sala era enorme, muito grande mesmo. Tinha um bom numero de pessoas lá dentro.

Me lembra, apesar de nao ter vivido essa epoca, os cinemas de rua no Brasil. A época da pornochanchada onde os filmes tratavam de temas populares, temas que fazem parte do cotidiano do publico e tratavam com humor. Hoje a historia se passava no interior de Cuba e o filme possuia diversas criticas e ironias ao modo de viver daqui. Retratava a falta de intimidade que os cubanos tem, pois aqui nao se pode comprar habitacoes. Entao duas ou tres geracoes vivem na mesma casa. E algumas outras coisas. Filmes muito bem humorado e o publico posuia uma relacao com o filme que eu nao tinha visto ainda. Quase entravam em transe algumas horas. E tinha bebado, pessoas nem um pouco arrumadas, etc.. bem diferente do que vemos no Brasil, onde a cultura é elitizada, de um modo geral.
Enfim, foi uma experiencia gratificante e mostrou uma relacao publico-cinema mais ‘emotiva’ e que ao meu ver torna a arte do cinema mais bonita. Fica mais distante da frieza de museus e exposicoes de arte que tem pouco ou nehum contato com o maior publico. é o que penso.

Nao posso deixar de falar que o publico ri e apesar de tudo leva com humor algumas situacoes retratadas no filme.

Queria ter conhecido esse pais quando nao havia sido aberto para o turismo com essa forca, pois essa gente é muito boa, mas esta aficionada por dinheiro.

5.2.09

Hoje a maior experiencia foi ter ido a uma f[abrica de charutos, puros habanos como sao chamados por aqui. Muito legal. O processo de ‘fechar’um charuto é todo manual. Ficam todos numa grande sala com uma musica alta, fechando charutos. Para fazer um puro, misturam 5 diferentes folhas em uma determinada quantidade. Fazem de diversas formas e tamanhos. Como é um trabalho monotono há a musica alta, e um homem le noticias para os trabalhadores. Nao tem nada de fechar nas coxas, pelo menos nao ali. Apos ter visto aquilo, passamos a valorizar mais os charutos. É uma arte. O cheiro é bom, e aqui há muitas pessoas que fumam realmente, nao sei qual a porcentagem de cancer mas penso ser menos danoso que os cigarros que se vendem no Brasil e no mundo.

Ali se produzem charutos de todas as marcas que ha em Cuba, todas sao do estado. A mais famosa e cara é Cohiba, mas há diversas e por isso existe uma concorrencia entre marcas que certamente aumentam as vendas ( por diferenca de preco,qualidade, status...das marcas), porem no final o dinheiro vai para o mesmo lugar.

É caro e traz bastante dinheiro para cá. Os EUA nao respeitam o embargo que eles mesmo impuseram e sao um dos maiores importadores. Trampa.

Depois fomos no museo do rum, também muito bem feito. O processo é todo explicado e como a cachaca o rum vem da cana de acucar. A marca mais famosa é Havana Club. Provamos, é bom e forte.

3 comentarios:

  1. Daniel
    Ta muito bom o blog hein... E ve se traz um charuto cubano pra nos...heheheheh
    Abração e vê se aproveito bastante ae!!!
    Thiago

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  2. Primo querido!!!
    Como é bom ter notícias suas e ver que vc está curtindo muito sua viagem. Adorei seu blog, vou tentar dar uma bisbilhotada sempre que possível. Se cuide... Amo vc!!! Saudades, Tati.

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